Filhote de Cachalote encalha vivo na praia de Bitupitá (CE)

Na última sexta-feira (18), um filhote de cachalote de 3,60m, fêmea, encalhou vivo na praia do município de Bitupitá, próximo a cidade Cajueiro da Praia, na divisa do litoral do Piauí com o Ceará.

A equipe do Projeto Cetáceos do Maranhão – PROCEMA foi informada através da ONG responsável pela área, Aquasis, sobre o encalhe. Depois da solicitação, os biólogos do PROCEMA dirigiram-se ao local para auxiliar no resgate. Apesar dos esforços de biólogos e veterinários, o animal veio a óbito na manhã do mesmo dia.

Segundo a coordenadora técnica do PROCEMA, Alexandra Costa, a comunidade também costuma ajudar o animal nestas situações, mas como se tratava de um cetáceo de médio porte, as chances de recuperação eram mínimas.



Após o óbito, os técnicos do PROCEMA e da Aquasis fizeram a necrópsia no espécime para descobrir as causas de sua morte. Os biólogos fariam a reintegração do filhote ao seu habitat natural, caso o resgate tivesse obtido sucesso.

Matéria publicado no Portal AZ destaca importância do PROCEMA

ONG luta pela preservação de botos, golfinhos e baleias no Delta

Os golfinhos, botos e baleias que habitam a costa do Piauí e parte do Maranhão têm verdadeiros anjos da guarda. São biólogos e técnicos do Instituto Ilha do Caju, através do Projeto Cetáceos do Maranhão.

“O projeto recebe este nome porque, inicialmente, tinha sede na cidade de São Luís. Mas, hoje estamos sediados no prédio da antiga Casa Inglesa, no Centro de Parnaíba”, explica a bióloga Alexandra Costa. A Organização não Governamental monitora a ocorrência de cetáceos em toda a costa piauiense e ainda, do Delta do Parnaíba até o município de Paulino Neves, nos Lençóis Maranhenses.

A ONG atua basicamente em três frentes. Educação Ambiental, através da conscientização das gerações mais novas com palestras em escolas. Extensão Pesqueira, mantendo contato com colônias de pescadores, para a identificação de interação negativa ou positiva (se consomem a carne, por exemplo). E por último, o monitoramento dos animais, como o de encalhe de cetáceos vivos ou mortos e ainda a ocorrência dos animais na região.

“Até então se sabia da ocorrência apenas do boto cinza na região da Área de Preservação Ambiental – APA, do Delta do Parnaíba. Mas, hoje já identificamos também a presença da baleia Jubarte”, garante Alexandra Costa.

Nesta segunda-feira, encontramos um grupo do Projeto Cetáceo escavando uma área na Pedra do Sal. Os técnicos tentavam localizar uma ossada de botos enterrados para a decomposição e limpeza dos ossos.

“A partir da estrutura óssea é possível estudar os hábitos desses mamíferos. Os resíduos no organismo revelam a alimentação e os ossos podem revelar doenças por exemplo”, destaca a bióloga.

Douglas Ferreiara / portalaz

PROCEMA participa da I Oficina de Trabalho do Centro de Mamíferos Aquáticos

O Projeto Cetáceos do Maranhão - PROCEMA participou no último dia 19, da I Oficina de Trabalho realizada pelo Centro de Mamíferos Aquáticos - CMA e a CARE.

O evento aconteceu no Centro de Visitantes do Projeto Peixe-Boi, onde reuniu representantes de várias instituições. O objetivo é lançar as bases para a implantação de atividades eco-turísticas em Cajueiro da Praia, gerando trabalho e renda para a comunidades local.

As instituições convidadas dividiram-sem em três grupos de trabalho: Museu e Auditório do Centro de Visitantes,Turismo de Observação de Peixe-boi e Pesquisa Científica. Para garantir que os projetos tenham resultados positivos, novos encontros serão realizados nos próximos meses.

PROCEMA faz limpeza de material osteológico.

O Projeto Cetáceos do Maranhão - PROCEMA realizou na quarta-feira, 10 de Junho, mais uma viagem a Ilha do Caju, um dos pontos de apoio do Projeto. O objetivo da saída de campo consistiu na limpeza de material osteológico.

Material osteológico de um Golfinho de fraser.

Com a equipe composta pelos coordenadores, Alexandra Costa, Geórgia Aragão, Mário Neto e o estagiário Fabrício, foi possível fazer a limpeza de 3 carcaças: ( Globicephala macrohryncus, Sotalia guianensis e Lagenodelphis hosei). Dois se encontravam em processo de maceração a aproximadamente cinco meses, e o outo a um mês.

Equipe se preparando para iniciar o trabalho.

Fabricio e Georgia com a mão no osso, tirando a massa.

Para a limpeza, foi utilizado na lavagem somente água, detergente e água oxigenada (em alguns ossos), com auxilio de escovas, bisturits e facas. O processo é lento e exige paciência, pois é necessário tirar toda a gordura e carne encontrada no osso e, em seguida, faz-se a secagem do material limpo ao sol.

Alexandra e seu pequeno osso, de olho em cada detalhe sempre.

Após todo este processo, o material osteológico é tombado pelo Instituto Ilha do Caju Ecodesenvolvimento e Pesquisa (ICEP) e levado para o acervo, onde será pesquisado.

PROCEMA lança mascote durante I Semana do Meio Ambiente

O Projeto Cetáceos do Maranhão (PROCEMA) lançou durante a programação da I Semana do Meio Ambiente – Biodiversidade do Delta, o seu mascote. A apresentação do novo integrante da equipe foi bastante animada. O som do cantor Téofilo Lima deu um tom especial ao momento e provocou uma grande integração entre o público presente. Outra sensação dessa noite de lançamento foi a apresentação do grupo de Teatro Metáfora que, por meio de cenas, trouxe uma surpreendente crítica a caça de botos, baleias e golfinhos.

O mascote, que usa bandana, já começou a fazer sucesso em sites e blusas. Apesar de já estar na mídia, esse coleguinha ainda não possui uma identidade.

A equipe de Educação ambiental do PROCEMA começou a buscar junto aos alunos de escolas públicas e particulares um nome para o mascote. No entanto, a tarefa não é tão simples, os nomes sugeridos são interessantes, porém nenhum ainda foi selecionado. Por isso, estar aberta aos leitores do blog do PROCEMA a oportunidade de sugerir e escolher um nome para o mascote.

Com o objetivo de ajudar você a pensar numa identidade para esse novo garotinho, vale informar que a criação desse mascote é para auxiliar o PROCEMA a chegar mais próximo das crianças, com a produção de folder, cartilha educativa, camisetas e informativos ambientais. O Mascote poderá mudar de expressão e uniforme de acordo com a necessidade.

É importante, portanto, que todos pensem, com criatividade, em nomes para um mascote ligado às questões ambientais. Contamos com a sua colaboração!!!